domingo, 17 de agosto de 2014

Série " Sotaques do Brasil"

Jornal Hoje
Edição do dia 12/08/2014
12/08/2014 14h25 - Atualizado em 16/08/2014 14h58

Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/08/sotaques-do-brasil-desvenda-diferentes-formas-de-falar-do-brasileiro.html> . Acesso: 17/08/2014

'Sotaques do Brasil' desvenda as diferentes formas de falar do brasileiro

JH viajou 16 mil quilômetros para mostrar a riqueza da língua portuguesa.
Série foi feita a partir da elaboração do Atlas Linguístico do Brasil.


Ana Zimmerman
Aprimeira matéria da série mostra que muitos locais do país têm um jeito diferente de pronunciar a letra “R”. Tem o “R” retroflexo, popularmente conhecido como “R” caipira; o “R” carioca, que raspa no fundo da garganta; o “R” gutural, que é mais suave, ouvido em Belo Horizonte e nas capitais do Norte e Nordeste; o “R” pronunciado com a ponta da língua; e o “R” que perde vibração e quase desaparece.  
 “Esqueci o isqueiro na esquina esquerda da escola”. Difícil não “chiar” nessa frase. Segundo os professores que prepararam o Atlas Linguístico do Brasil, três capitais disputam a liderança de quem fala o "S" mais chiado.
O maior número de pessoas falando o “S” chiado está no Rio de Janeiro. De cada 100 cariocas, 97 chiam, principalmente quando o “S” está no meio da palavra. Belém fica em segundo lugar, seguida de Florianópolis. 
 A terceira reportagem da série mostra o jeito mineiro de encurtar as palavras e como em São Paulo o “R”  se multiplica. Além disso, mostra que os pesquisadores criaram um mapa das capitais que usam o pronome “tu”. A campeã foi Porto Alegre, onde de cada 10 pessoas, seis se referem ao outro como “tu”.

Um comentário:

  1. Esse é o resultado de um país desigual. Com um espaço tão grande, diversidade de clima, de culturas, fauna e flora traz uma sociedade diferente a cada região brasileira. Além da desigualdade social, Paulistas são "supostamente" superiores á paranaenses, sendo que na verdade o que os diferencia são as oportunidades de ambos lugares. No caso de São Paulo, que é tão grande que consegue mostrar todos os tipos de realidade brasileira em um só lugar. Essa realidade não vem de hoje, é resultante de sucesso econômico do Sudeste e um quase "esquecimento" do resto do país. Investir na educação não só de crianças mas também de políticos que sabem menos do que um estudante, podem mudar essa realidade de desigualdade no país.

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